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[SINOPSE]

 

DO QUE É FEITO O CAMINHO: ações humanitárias sem fronteiras (29 minutos) é um curta documental que narra fatos anteriores ao início do processo de organização do Movimento de Justiça e Direitos Humanos de Porto Alegre. A narrativa começa com a formação de uma rede de pessoas que auxiliava perseguidos políticos brasileiros na travessia das fronteiras do sul do Brasil com os países vizinhos, depois do golpe de Estado de 1964. O documentário apresenta a maneira como essa rede foi ampliada após os golpes no Uruguai, na Argentina e no Chile e a consequente necessidade de retirada de perseguidos políticos dos países vizinhos pelo Brasil.

O Projeto é executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc no 14.017/20.

[FICHA TÉCNICA]

Direção e roteiro: Pedro Isaias Lucas

Narradores: Jair Krischke e Omar Ferri

Produção executiva: Marta Haas e Pedro Isaias Lucas

Direção de produção: Marta Haas

Trilha musical: Johann Alex de Souza

Desenho de som e mixagem: Fernando Efron e Augusto Stern

Mixagem e masterização da trilha musical: Tiago Faria Corrêa

Animação e identidade visual: Lucas Gheller

Libras: Vânia Rosa da Silva

Tradução: Fast Translation

Assessoria de imprensa e redes sociais: Keter Velho

Realização: Mnemosyne e Artéria Filmes

[ASSISTA O TEASER]

 

[SOBRE O MJDH]

O MOVIMENTO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS se originou com as ações de um grupo de resistência ao golpe militar que instaurou a ditadura no Brasil. A principal missão, naquele período, era proporcionar às vítimas da perseguição o asilo ou o exílio para determinados países europeus. Convencido de que a divulgação dos casos pela imprensa era essencial para preservar a vida dos perseguidos, o Movimento sistematicamente denunciava a repressão, prisão e tortura de lideranças dos diferentes setores sociais, vítimas da violência do terrorismo de Estado.

Quando ocorreu o sequestro dos uruguaios Lilian Celiberti, seus dois filhos menores, e Universindo Díaz, em Porto Alegre, em novembro de 1978, ativistas que viriam a formalizar juridicamente o Movimento de Justiça e Direitos Humanos, denunciaram a ação ilegal. O MJDH lutou pela condenação dos policiais envolvidos e pela libertação de Lilian e Universindo. O caso teve repercussão internacional, pois foi o primeiro em que uma clássica ação da Operação Condor foi denunciada, investigada e levada até final condenação.

Com a abertura política em 1979, o MJDH conseguiu formalizar identidade jurídica e atuar na legalidade. Desde então atua em prol dos Direitos Humanos nas mais variadas áreas: questões indígenas, questões agrárias, discriminação social, xenofobia, racismo, tráfico e venda de crianças, defesa dos direitos da criança e do adolescente, discriminação e violência de gênero, violência policial, violência política, transfobia, homofobia, uso excessivo de agrotóxicos e envenenamento por seu uso indiscriminado, liberdade de imprensa.

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